28 de agosto de 2025
Transformando a Experiência do Aluno da EMC com Tecnologia e Colaboração
A importância de ouvir para evoluir
Imagine uma universidade que, apesar de todo esforço, ainda enfrenta dificuldades na comunicação com seus alunos. Pontos de contato, como atendimento, tutoria e processos administrativos, às vezes parecem desconectados, deixando os estudantes confusos ou insatisfeitos. Foi exatamente essa situação que nos motivou a agir. Nosso objetivo? Ouvir atentamente nossos alunos e equipes internas para entender melhor suas necessidades e criar uma experiência mais fluida, acolhedora e eficiente.
Foi assim que nasceu um projeto de escuta ativa, uma investigação que buscou transformar sinais de insatisfação em oportunidades reais de melhoria. Como um médico que diagnostica uma condição através de exames, usamos dados e feedbacks para identificar os pontos frágeis na jornada dos estudantes, buscando soluções que realmente façam a diferença.
Desafios que enfrentamos em busca de uma educação mais acolhedora
Ao iniciar essa missão, enfrentamos desafios comuns na rotina de qualquer instituição de ensino: comunicação pouco clara, processos complexos e uma sensação de que algo poderia ser melhor. Os alunos se matriculavam, mas às vezes se sentiam perdidos logo no começo, e o relacionamento com os times internos nem sempre refletia o cuidado que desejávamos transmitir.
Para nós, esses obstáculos eram como obstáculos em um percurso: obstáculos que precisávamos conhecer profundamente para superá-los de forma eficaz. O primeiro passo foi entender o que realmente acontecia por trás das cenas — ouvindo quem vive esse momento diariamente: os profissionais que atendem, tutores, equipes de vendas e atendimento ao estudante.
A jornada de inovação: ouvir, entender e criar soluções
Nossa estratégia foi dividir essa missão em etapas claras, formando uma verdadeira jornada de descoberta e transformação.
1. Ouvir para compreender:
Conversamos com 51 colaboradores de diferentes áreas, escutando suas percepções e experiências. Essas conversas foram como abrir uma janela para o que realmente acontece, revelando gargalos e oportunidades que muitas vezes ficam escondidos atrás de argumentos ou processos padrão.
2. Organizar os sinais:
Com o auxílio de ferramentas inovadoras, agrupamos esses insights em categorias — como as peças de um quebra-cabeça. Dessa forma, conseguimos identificar padrões e pontos críticos, entendendo melhor onde mais esses obstáculos aconteciam e quais eram as principais dores do aluno na sua trajetória inicial.
3. Transformar dados em ações visuais:
Criamos painéis interativos e acessíveis, que fazem os destaques saltarem aos olhos. Esses painéis nos ajudaram a visualizar as áreas que precisavam de atenção e facilitaram o diálogo entre toda a equipe, promovendo uma tomada de decisão mais rápida e embasada.
4. Cocriação de soluções:
Realizamos workshops com equipes multifuncionais — de atendimento a tecnologia — onde juntos construímos "árvores de oportunidades", ou seja, planos de ações concretas para melhorar a experiência do aluno. Essa troca colaborativa foi fundamental para gerar ideias que fazem sentido real na rotina de cada área.
5. Aposte no simples, colha resultados rápidos:
Com base na ideia de que às vezes a solução mais fácil tem o maior impacto, escolhemos uma ação de baixa complexidade, mas de grande efeito. Desenvolvemos um modelo de e-mail pós-matrícula, uma espécie de guia que ajuda o aluno a entender os primeiros passos, incluindo plataformas e canais de suporte. Um pequeno passo que promete grandes mudanças na percepção inicial do estudante.
Transformações que já estão nascendo e os próximos passos
Depois de implementar o novo modelo de comunicação, nossa expectativa é grande: vamos testar com alunos reais e acompanhar de perto os resultados. Além disso, nossa intenção é expandir essas melhorias para outros momentos importantes da jornada, como avaliações, rematrícula e certificação, sempre ouvindo novas opiniões e ajustando as ações.
E o melhor de tudo: essa não é uma iniciativa pontual. Queremos criar uma cultura de aprendizado contínuo — uma rotina de escuta, cocriação e inovação que se torne parte do DNA da nossa instituição. Documentar boas práticas, compartilhar aprendizados e manter esse ciclo de melhorias constantes é a nossa forma de garantir que cada estudante tenha uma experiência não apenas eficiente, mas verdadeiramente acolhedora.
Por que essa história importa?
Porque, no fim do dia, o que buscamos é transformar a relação entre universidade e aluno — tirar os obstáculos do caminho e facilitar uma jornada marcada por confiança, clareza e cuidado. E toda essa jornada é possível graças à coragem de ouvir, à força da colaboração e à tecnologia como aliada na construção de soluções que fazem diferença real na vida dos estudantes.
Seja essa nossa inspiração: ouvir, inovar e evoluir, sempre de olho no impacto que podemos gerar. Afinal, uma experiência de aprendizado bem feita é o primeiro passo para formar profissionais mais confiantes e preparados para o futuro.





